terça-feira, 13 de agosto de 2013

Principais Movimentos Sociais do Brasil

As ações conhecidas no Brasil são movimentos dos trabalhadores sem terra , o movimento dos trabalhadores sem teto e os movimentos em defesas dos índios , negros e das mulheres.

Postado por - Carlos Eduardo

Movimentos Sociais Brasileiros

Ganharam mais importância a partir da década de 1960 , quando surgiram os primeiros movimentos de luta contra a politica vigente ou seja , a população insatisfeita com as transformações ocorridas tanto no campo econômico e social. Mas antes , na década de 1950 os movimentos nos espaços rural e urbano adquiriram visibilidade.  

Postado por Carlos Eduardo

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Movimento Racial

O Brasil é o país que tem a maior população de negros fora da África. Nossos antepassados foram trazidos para cá e além de serem escravizados passaram por um processo de ‘aculturação’, sendo obrigados a deixarem de praticar suas linguagens, religiões e costumes adotando práticas europeias.O movimento negro tem por objetivo não deixar esmorecer e resgatar essa cultura afro- brasileira, rebatendo a rígida desigualdade e a segregação racial que ainda atinge o povo negro.O movimento negro é uma batalha travada contra o senso comum. Numa sociedade onde se assume que existe preconceito racial é contraditória a afirmação que não há discriminação e racismo pessoal.
Que ele é presente (o racismo), estamos fadigados e experientes no assunto, a questão é: onde o racismo atrapalha, rouba, diminui, fere, interfere, omite, engana, diferencia a população negra que constitui toda uma nação de outra raça? Aí está a chave. Aí entra o movimento negro, numa armadura e resistência coletiva de uma raça presente e atuante.

                       


Movimentos sociais expressivos envolvendo grupos negros perpassam toda a História do Brasil. Contudo, até a Abolição da Escravatura em 1888, estes movimentos eram quase sempre clandestinos e de caráter radical, posto que seu principal objetivo era a libertação dos negros cativos. Visto que os escravos eram tratados como propriedade privada, fugas e insurreições, além de causarem prejuízos econômicos, ameaçavam a ordem vigente e tornavam-se objeto de violência e repressão não somente por parte da classe senhorial, mas também do próprio Estado e seus agentes.
                                     

Movimento Urbano

Os movimentos urbanos constituem tema que só recentemente ganhou maior envergadura de pesquisa, sem que tenha deixado de ser extremamente polêmico do ponto de vista interpretativo. Nele estão embutidas questões teóricas extremamente complexas, entre as quais, o caráter das lutas (de classe) por eles desenvolvidos, suas articulações com partidos políticos ou seus antagonismos em relação ao Estado. Outros estudos questionam -seu significado cultural em termos de gerar novas formas de sociabilidade e valores que se contraponham ao elitismo tão marcadamente presente na sociedade brasileira. Ou ainda, questionam seu significado político no processo de transição, iniciado no percorrer da década de 70, para um regime mais aberto e democrático. Finalmente, além da questão da extensão da cidadania, devido às contradições inerentes a um sistema de dominação e de apropriação de riquezas altamente excludente, tematizam acerca do potencial de radicalidade das lutas urbanas, cujo horizonte não se esgotaria nos parâmetros de uma sociedade capitalista.Antes de abordar as principais contribuições que inserem os movimentos urbanos nos processos mais globais da mudança sócio-política do Brasil dos anos recentes, convém rastrear de como a temática foi se constituindo enquanto campo de investigação dos cientistas sociais. Devo enfatizar que, antes de fazer um mapeamento exaustivo das obras produzidas, o objetivo deste balanço é apontar os avanços e controvérsias nas análises sobre os movimentos urbanos, entendidos como as várias formas de ações levadas adiante pelas camadas populares e que tem por objetivo a questão da terra, habitação e bens de consumo coletivos.

Movimento de Gênero

Nas últimas décadas, a ampliação dos direitos da mulher. As ações do movimento feminista foram decisivas para articular o caminho da igualdade entre os gêneros, que, apesar de todos os avanços, ainda não é plenamente garantida.
Assim, ao entrar na segunda década do século 21, as feministas têm em sua pauta de reivindicações pontos como:
•    Reconhecimento dos direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais das mulheres;
•    Necessidade do reconhecimento do direito universal à educação, saúde e previdenciária;
•    Defesa dos direitos sexuais e reprodutivos;
•    Reconhecimento do direito das mulheres sobre a gestação, com acesso de qualidade à concepção e/ou contracepção;
•    Descriminalização do aborto como um direito de cidadania e questão de saúde pública.

                           

É fato, tirar a conclusão de que a maioria dos homens ainda são machistas porque a sociedade, e até mesmo a cultura e exemplos da natureza (como os dos animais) os cobram este perfil. Também é imprescindível levar em consideração que os homens têm mais tempo para o lazer, tomam atitudes de violência com relação às mulheres, e ocupam a maioria dos espaços de poder. É neste contexto que se estabelece o Feminismo como movimento político.

Movimento do Campo

Foi principalmente no governo JK que começou a ganhar evidência um dos mais novos atores na cena política brasileira, o campesinato. Até então restritos ao interior das propriedades, sujeitos à dominação dos grandes senhores, os camponeses começaram a se mobilizar, e a se organizar, lutando por direitos e por terra. É certo que esse processo se iniciou bem anteriormente, pelo menos nos anos 1940. Contudo, foi apenas na segunda metade da década de 1950 que passou a ter maior visibilidade, ocupando as primeiras páginas dos jornais, impondo-se ao debate político, projetando os camponeses nas cidades, nos centros de tomadas de decisão.
Na verdade, se isso se deu, o crédito se deve menos ao governo JK e mais à própria dinâmica dos movimentos sociais no campo. Apesar da presença e das pressões do PTB, seu aliado, JK, oriundo do PSD, partido de forte representação dos interesses agrários, experimentado nas turbulências que o ameaçaram até assumir o governo, optou por evitar tensões desestabilizadoras que certamente adviriam de qualquer medida que pudesse afetar as tradicionais relações de poder existentes no campo. Portanto, não se originou de seu governo nenhum movimento no sentido de efetivamente promover políticas destinadas a reformar a estrutura de propriedade da terra, base do poder dos grandes proprietários. De toda forma, deve-se destacar que uma de suas políticas, a de estimular o desenvolvimento regional do Nordeste via criação da Suenne  terminou por conferir, como um efeito não previsto, uma forte visibilidade a uma das organizações do campesinato, as Ligas Camponesas.

Movimento Sindical

 Dilma recebeu a taxa de juros em 8,75% e elevou-a rapidamente, chegando a 12,5% em julho do ano passado. Assim como aconteceu durante o governo Lula, o movimento sindical pressionou pela constantemente pela queda dos juros. A essa pressão, juntou-se o baixo crescimento da indústria e o baixo PIB do ano passado, levando o governo a iniciar uma trajetória de queda na Selic.O movimento sindical vê espaço para uma queda significativa nos juros. Defendemos isso para que o País, como a maioria dos países do Mundo, passe a privilegiar a produção e não os ganhos com o mercado financeiro. É um absurdo que continuemos dando dinheiro aos banqueiros enquanto temos tantas áreas carentes de desenvolvimento e enquanto o nível médio salarial do país é ainda tão baixo.

               
O nível de desemprego anunciado em abril, de 6%, é muito positivo e mostra que nosso mercado interno tem ampla capacidade de sustentar um crescimento maior de nossa economia. Porém, também é dado recente que o ganho dos profissionais com curso superior caiu ao invés de subir.Isso vem a reforçar nossa defesa de que precisamos de um desenvolvimento de maior qualidade. A queda significativa dos juros é condição fundamental para um crescimento qualificado, com inovação tecnológica e altos salários, como quer o trabalhador brasileiro.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Informações Atuais



Exemplos na nossa atualidade : Cerca de 3 mil manifestantes que participam do Dia Nacional de Luta, convocado pelas centrais sindicais e movimentos sociais, chegaram à Praça Roosevelt, no centro da cidade. Os manifestantes começam a se dispersar, depois de uma hora e meia de caminhada, e o protesto, que chegou a reunir 7 mil pessoas, na Avenida Paulista no começo da tarde, segundo a Polícia Militar (PM), estava reduzido a menos da metade na chegada à praça.


       Em Vitoria (ES ) também tivemos muitos dias de protestos e passeatas .














Principais Caracteristicas

Para além da consciência de conflito ou de contradição, é necessária a identificação da causa que a provoca. À consciência de identidade deve associar-se a consciência de oposição. Segundo Lewis A. Coser, o conflito é sempre uma trans-ação. Se desperta e faz crescer a identidade dos grupos, implica essencialmente uma ação social recíproca e, por isso, a determinação de um opositor. É indispensável a criação de atitudes hostis ou antagônicas, que permitam delimitar os grupos em contenda e afirmar a sua coesão e a sua identidade. 

A interdependência própria das sociedades modernas, criada pela
divisão do trabalho, opõe-se à explosão do sistema. Os contributos que aí se
exprimem espontaneamente contribuem para a sua manutenção. Nem sequer a
ausência de conflitos é sinal e prova da estabilidade das relações sociais. É a
conflitualidade que promove a coesão e serve de base à luta social. J.-P. Sartre
propõe a noção de «grupo em fusão» para designar a solidariedade e a ação
face a uma ameaça. Perante um perigo exterior, produz-se uma «totalidade em
fusão.

o que implica uma sobrevalorização do 
potencial político dos atores sociais e a crença numa falsa independência em 
relação a partidos políticos e outras organizações. De qualquer maneira, para os 
termos deste artigo, as características dos movimentos sociais contemporâneos 
apontam para uma reorientação da ação coletiva, o que implica a revisão de 
algumas teorias. Os atores sociais já não se enquadram nas categorias teóricas 
consagradas para classificar tipos de ação coletiva, embora a pertinência de 

algumas teses permaneça. 

O que são movimentos sociais ?



O conceito de movimento social se refere à ação coletiva de um grupo organizado que tem como objetivo alcançar mudanças sociais por meio do embate político, dentro de uma determinada sociedade e de um contexto específico. Fazem parte dos movimentos sociais, os movimentos populares, sindicais e a organizações não governamentais.Os movimentos sociais brasileiros ganharam mais importância a partir da década de 1960, quando surgiram os primeiros movimentos de luta contra a política vigente, ou seja, a população insatisfeita com as transformações ocorridas tanto no campo econômico e social. Mas, antes, na década de 1950, os movimentos nos espaços rural e urbano adquiriram visibilidade. 



A existência de um movimento social requer uma organização muito bem desenvolvida, o que demanda a mobilização de recursos e pessoas muito engajadas. Os movimentos sociais não se limitam a manifestações públicas esporádicas, mas trata-se de organizações que sistematicamente atuam para alcançar seus objetivos políticos, o que significa haver uma luta constante e em longo prazo dependendo da natureza da causa. Em outras palavras, os movimentos sociais possuem uma ação organizada de caráter permanente por uma determinada bandeira.